Tonalizante ou coloração permanente?
A cosmetóloga Sonia Corazza explica as principais diferenças entre os produtos
Se você é daquelas mulheres que adoram mudar o corte e a cor dos cabelos, sempre é bom aprender um novo truque, além de estar bem informada sobre os novos cosméticos disponíveis no mercado. Sabia que colorir o cabelo é um ritual que já se fazia na Grécia antiga? Sim, os cabelos eram coloridos com hena e também pulverizavam os fios com ouro em pó. Na Idade Média, há registros de receitas caseiras de produtos para pintar os cabelos. É certo que, desde então, muita coisa mudou. Para alterar a cor natural dos cabelos é possível escolher diferentes tipos de produtos, de acordo com o resultado final desejado e o tempo de permanência do novo tom. Existem 2 categorias de formulações campeãs entre as escolhas femininas no Brasil: tonalizantes e coloração permanente.
De acordo com a cosmetóloga e engenheira química Sonia Corazza, se deseja obter “um resultado suave, com efeitos de ‘tom sobre tom’ e tem poucos fios brancos, o ideal é optar por uma coloração semi-permanente”, proporcionada pelo tonalizante, feito à base de monoetanolamina. É um efeito parecido ao da cantora Ivete Sangalo, que tem os fios com um tom natural com muito brilho. Já para um efeito mais intenso e duradouro, a profissional considera que a melhor escolha é a coloração permanente. A coloração permanente é ideal para as mulheres que querem fazer uma transformação no cabelo, como fez a apresentadora Sabrina Sato. Com esse tipo de fórmula é possível clarear até 4 tons da cor original. Tudo isso graças a um ingrediente: a amônia, que dilata as camadas externas da cutícula, permitindo que o ativo clareador (água oxigenada) penetre mais profundamente no fio. Ou seja, para um efeito mais natural, opte por um tonalizante. Agora, se quiser uma cor mais intensa, o melhor é a coloração permanente. As duas opões são maneiras diferentes de valorizar a beleza feminina. E agora, se arrisca a mudar de look?